A vida de um mártir
Para a Igreja, não interessa o passado do mártir, porque o importante é o momento decisivo do martírio. Assim, um santo mártir não é aquele que viveu heroicamente a fé, mas o que heroicamente derramou o sangue por Jesus.
Pode até ter sido um grande pecador, mau exemplo, mas se aceitou o martírio para defender sua fé, ele mostrou amor heróico e perfeito pelo Senhor. Vejam bem, nos processos de beatificação de um mártir, não se pedem milagres ou virtudes heróicas, mas a certeza de que derramou o sangue por crer em Cristo, o que é a síntese de todas as virtudes heróicas.
Igreja de mártires
A glória da Igreja são seus mártires: homens, mulheres, jovens e crianças que a tal ponto amaram a Jesus que não lhes importou sofrer ou morrer. A perseguição que o Império romano moveu aos cristãos, durante 300 anos, não os atemorizou ou diminuiu-lhes o número. Tertuliano, grande teólogo, chegou a dizer: “O sangue dos mártires é semente de novos cristãos”. (Confissões). Houve quem se atemorizasse e cedesse no momento da perseguição, pois nem todos receberam a graça e a força para enfrentar o martírio.
O martírio era uma prova imensa, pois supunha imensos sofrimentos, angústias, tortura, decapitação, mutilação, ser entregue a animais ferozes nos circos, ser queimado, enfim, ser levado à morte física. Santo Inácio de Antioquia (séc. II), antes de ser despedaçado na boca de leões e tigres, dizia: “Triturado por leões, serei como o trigo que é triturado para com ele se fazer o pão da eucaristia. Deixai-me ser pasto das feras”.
Mártires atuais
No dia 29 de dezembro de 2003, no Burundi, foi assassinado a tiros o núncio apostólico Dom Michael A. Courtney, irlandês. Ele foi a última vítima do ano dentre os 29 mártires que perderam a vida por causa do ódio religioso. Na verdade não a perderam, mas a ganharam cem vezes mais, como Jesus prometeu.
Isso faz parte da missão, porque o missionário não pode se acovardar diante de fatos que ofendem a caridade, a justiça e a paz. Os missionários continuam morrendo porque se faz necessário um testemunho de amor sem reservas. Destes 29 mártires, 17 foram mortos na África, 10 na América e 02 na Ásia. É a Igreja que continua fiel ao mandato do Mestre: “Amai-vos como eu vos amei”... Ele morreu por nós!
As catacumbas: cemitérios de mártires
Usava-se o termo Catacumbas para indicar uma região mais baixa na Via Ápia, à altura das ruínas do Circo Máximo, em Roma. A área tornou-se um ponto central da devoção cristã porque ali, durante a perseguição de Valeriano (257), os cristãos depositaram os corpos dos apóstolos Pedro e Paulo que, mais tarde, foram trasladados para as basílicas de Roma que acabaram levando seus nomes.
Fundamental na história da catacumba era a deposição do corpo de um mártir. A veneração dos fiéis por essas testemunhas, desde o início considerados intermediários junto do Senhor, provocou mudanças significativas nas catacumbas que passaram a ser decoradas e a se tornarem verdadeiras igrejas para receberem os seus devotos. Atualmente, entre as catacumbas romanas, as de São Sebastião e de São Lourenço são as mais visitadas pelos peregrinos que vão a Roma. A razão é que nelas permanecem, até hoje, as relíquias desses populares Santos da Igreja romana.
Para a Igreja, não interessa o passado do mártir, porque o importante é o momento decisivo do martírio. Assim, um santo mártir não é aquele que viveu heroicamente a fé, mas o que heroicamente derramou o sangue por Jesus.
Pode até ter sido um grande pecador, mau exemplo, mas se aceitou o martírio para defender sua fé, ele mostrou amor heróico e perfeito pelo Senhor. Vejam bem, nos processos de beatificação de um mártir, não se pedem milagres ou virtudes heróicas, mas a certeza de que derramou o sangue por crer em Cristo, o que é a síntese de todas as virtudes heróicas.
Igreja de mártires
A glória da Igreja são seus mártires: homens, mulheres, jovens e crianças que a tal ponto amaram a Jesus que não lhes importou sofrer ou morrer. A perseguição que o Império romano moveu aos cristãos, durante 300 anos, não os atemorizou ou diminuiu-lhes o número. Tertuliano, grande teólogo, chegou a dizer: “O sangue dos mártires é semente de novos cristãos”. (Confissões). Houve quem se atemorizasse e cedesse no momento da perseguição, pois nem todos receberam a graça e a força para enfrentar o martírio.
O martírio era uma prova imensa, pois supunha imensos sofrimentos, angústias, tortura, decapitação, mutilação, ser entregue a animais ferozes nos circos, ser queimado, enfim, ser levado à morte física. Santo Inácio de Antioquia (séc. II), antes de ser despedaçado na boca de leões e tigres, dizia: “Triturado por leões, serei como o trigo que é triturado para com ele se fazer o pão da eucaristia. Deixai-me ser pasto das feras”.
Mártires atuais
No dia 29 de dezembro de 2003, no Burundi, foi assassinado a tiros o núncio apostólico Dom Michael A. Courtney, irlandês. Ele foi a última vítima do ano dentre os 29 mártires que perderam a vida por causa do ódio religioso. Na verdade não a perderam, mas a ganharam cem vezes mais, como Jesus prometeu.
Isso faz parte da missão, porque o missionário não pode se acovardar diante de fatos que ofendem a caridade, a justiça e a paz. Os missionários continuam morrendo porque se faz necessário um testemunho de amor sem reservas. Destes 29 mártires, 17 foram mortos na África, 10 na América e 02 na Ásia. É a Igreja que continua fiel ao mandato do Mestre: “Amai-vos como eu vos amei”... Ele morreu por nós!
As catacumbas: cemitérios de mártires
Usava-se o termo Catacumbas para indicar uma região mais baixa na Via Ápia, à altura das ruínas do Circo Máximo, em Roma. A área tornou-se um ponto central da devoção cristã porque ali, durante a perseguição de Valeriano (257), os cristãos depositaram os corpos dos apóstolos Pedro e Paulo que, mais tarde, foram trasladados para as basílicas de Roma que acabaram levando seus nomes.
Fundamental na história da catacumba era a deposição do corpo de um mártir. A veneração dos fiéis por essas testemunhas, desde o início considerados intermediários junto do Senhor, provocou mudanças significativas nas catacumbas que passaram a ser decoradas e a se tornarem verdadeiras igrejas para receberem os seus devotos. Atualmente, entre as catacumbas romanas, as de São Sebastião e de São Lourenço são as mais visitadas pelos peregrinos que vão a Roma. A razão é que nelas permanecem, até hoje, as relíquias desses populares Santos da Igreja romana.
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FONTE: MISSÃO JOVEM |