DAS CATACUMBAS DE ROMA, PARA O SERTÃO DO BRASIL UM BREVE HISTÓRICO DAS RELÍQUIAS DE SANTO INOCÊNCIO MÁRTIR
Catacumbas de São Calixto
Santo Inocêncio foi um jovem romano que viveu no Século III, quando o cristianismo ainda era condenado e perseguido pelo Império Romano. Por não recusar sua profissão de fé em Cristo, Inocêncio morreu decapitado (teve sua cabeça cortada), e por esse seu testemunho, é considerado um Mártir pela Igreja. Ele viveu na mesma época em que São Sebastião (+286 d.C), São Lourenço (+258 d.C), São Tarcísio (+257 d.C) e Santa Inês (+304 d.C). Os primeiros cristãos depositaram suas relíquias (restos mortais) nas catacumbas de São Calisto, em Roma, onde permaneceram até o ano de 1833, sendo retiradas por ordem do Papa Leão XII.
Igreja de Santa Águeda
Lendinara - Itália
Junto a outras 18 relíquias, as de Santo Inocêncio foram doadas ao Pe. Francesco Antonio Baccari (Vigário Geral das Missões em Roma), que as enviou para a cidade italiana de Lendinara e as dividiu entre as Igrejas de Santa Águeda, São José e Nossa Senhora do Pilar. As relíquias de Santo Inocêncio ficaram expostas no altar principal da Igreja de Santa Águeda. Em 1975, Frei Carlos Maria, com a ajuda de seu coadjutor Frei Mario Massarente e através de muitas negociações, conseguiu a autorização para trazer as relíquias ao Brasil.
Chegada das relíquias a Tomazina em 1975
A chegada aconteceu no dia 16 de agosto de 1975, no porto do Rio de Janeiro, e no dia 09 de novembro do mesmo ano foram levadas a Tomazina, sendo acolhidas por uma multidão de aproximadamente 20 mil fiéis. Desde então, as relíquias de Santo Inocêncio Mártir (ossos da perna, braços, tórax e crânio) enriquecem a Igreja Paroquial de Tomazina e convidam muitos devotos a confiarem na sua intercessão junto a Deus.